segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Janis


"Oh sit there, oh count those raindrops"

É tão estranho quando estamos tentando esquecer algo
Porque, simplesmente, as coisas pulam aos nossos olhos.
Tudo o que tentamos ocultar são jogadas em nossa cara.
Quando se abre um livro a primeira imagem, de centenas que tem dentro dele, a surgir é aquela que te lembra o motivo do seu esquecimento.
Diria que é quase impossível esquecer algo quando realmente queremos, é melhor deixar fluir
Deixar as ondas virem e irem... no seu tempo. Sem esforço. Porque esse esforço é pior que lembrar.
Eu já tentei dar o grito mais alto que os meus pulmões aguentaram e nada!
Nada mudou...
Já tentei chorar, e chorei muito... e isso também não adiantou nada!
Nada mudou...
Ai eu tentei conversar... e essa não foi uma boa idéia. Nunca é. Não para mim.
As paredes, elas são bem melhores!
Sem querer desmerecer ninguém.
Só que quanto mais eu converso mais me sinto culpada, e isso não me ajuda!
Nada mudou...
Nenhum evento em específico mudará as coisas.
Se bem que se o super man desse um peteleco no mundo e ele girasse um tantinho mais rápido as coisas seriam mais fáceis.
Mas quem gosta de facilidades, não é verdade?
Eu penso em algo pra fazer mas nada me vem a cabeça.
Eu tento escrever... porcarias!
Desenhar? Nem pensar... cansei de tentar.
Então... eu escuto a Janis... e ela me faz sentir melhor!
Porque ela grita mais do que eu.
Viva Janis!


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

"It´s Getting Better"



Não vou repetir todo o meu texto e entusiasmo por esta banda... primeiro porque se tornaria repetitivo, e segundo que eu não conseguiria me expressar bem já que minha inspiration esta um lixo ultimamente. Fico feliz por ter uma banda que cante a minha vida. The Mamas and The Papas e os Beatles definitivamente fazendo parte do soundtrack do meu filme. Concordo que algo dirigido por Tarantino e Kubrick (já que é pra sonhar, vamos sonhar alto) com uma trilha sonora dessas é de estranhar, mas levando em consideração a música inicial de Dr. Strangelove or How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, tudo é possível!hehe

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Chicas - Ter que Esperar




Como minhas inspiração continua em alguma parte do meu cérebro que eu ainda não sei qual é, vou postar outro vídeo... O grupo é as Chicas a música é Ter que Esperar... E o resto é o mesmo.rs

sábado, 11 de outubro de 2008

Vezenquandário - Lizzie P.

Vou começar uma seção de posts alheios!rs

Este primeiro é da Lizzie Pohlmann, é um dos blogs que mais gosto e que mais visito. Seus textos são maravilhosos... entre tantas que eu adoro escolhi este: Vezenquandário.



Meu grito é inaudível, por certo. Continuo a correr sôfrega, contra a maré imensa e alta dos desencantos. Vejo passar a fúria e o silêncio… Eu tenho a obrigação de ser colorida. A vida, cinza. É, eu sei, de quando em quando invertemos os papéis e a vida fica tão azul e aqui dentro tão amargo. Não me agrada este devezenquandário de acasos, me dóem as repetições mas eu sei - é, eu sei que lá no fundo os sentimentos não mudam, nós é que mudamos. Eu sou mulher, viva. E por dentro sou mais viva ainda, porque a vida pulsa desenfreadamente em mim. Quero, sim, tirar dela até a última gota mesmo desencantada. Eu esqueço o tic-tac dos relógios e das incansáveis brigas com o tempo. Disseram-me uma vez que o tempo é interno, mas o tempo aqui -dentro de mim- é tão vago que quase inexiste. Queria dizer p’ra mim mesma que tudo passa, tudo passa… Um mantra p’ra esquecer as angústias e dormir em paz. Em pensar que tudo tende a ser subtração…Que cada barulho do pêndulo do relógio é um instante a menos de vida irrecuperável. Viver é irreversível.
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-Sabe, menina… Na tua ausência eu sinto falta do teu riso aberto.

-Sente?

-Sinto.

-Claro, pessoas sentem - nós sentimos, é óbvio.

Mas você me sente além do riso?

-Sentir, você?

-Você!

-Eu quase não rio…

-Não, a mim! Sentir a mim!

-Você se sente além do riso?

-Não, você!

-Ah, você me sente?

-Tá, eu sinto… Mas e você? Você me sente além do riso?

-Sinto…

[Silêncio]-…

-Às vezes sinto falta de mim.

-Eu também, menina.

-Sente falta de si?

-Não, de você. E dói.

[Silêncio]

-Me abraça?

-Sempre.


E ela ri aberto. Não é de alegria, é certo. Mas ri.



Lizzie Pohlmann

lizziepohlmann.com

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